Kate Winslet tem dado boas entrevistas recentemente. Para a Harper’s Bazaar, a atriz disse não se importar em não voltar ao corpo de antes da gravidez, afirmando que prefere “manter minha saúde, minha sanidade, comer bem e feliz”.
Agora, em entrevista à revista “V Magazine”, Winslet contou que seu filho de 7 anos, Joe Alfie, disse a ela que poderia ter um namorado no futuro. E sua resposta não poderia ser mais incrível:
“Eu adoro a diversidade que meus filhos estão expostos todos os dias. Adoro a forma como o cérebro deles funciona. Joe virou para mim outro dia e disse ‘Um dia eu terei uma namorada. Ou talvez um namorado, se eu for gay’. E ele tem 7 anos! Então eu disse ‘Você pode ter uma namorada ou um namorado, meu amor’. Ele, então, me perguntou, ‘Qual você prefere?’ e eu disse ‘Meu amor, isso é totalmente com você, e não faz diferença alguma para mim’. E ele sabe disso! É um privilégio”.
Melhor. Mãe. Do. Mundo. É realmente um privilégio ter uma mãe que não tem problema com a sexualidade do filho. Exemplo para pais no mundo todo, né?
Mas, nessa semana, tivemos um outro exemplo no Brasil. É que um tweet antigo do crítico de cinema, Pablo Villaça, voltou a circular, onde ele narra uma conversa com sua filha Nina, que tinha 5 anos à época:
São de pais assim que crianças precisam. Ao invés de ensiná-las a odiar, é possível ensiná-las a amar. E é disso que o mundo continua precisando. Kate Winslet e Pablo Villaça, parabéns pelos exemplos que são a seus filhos.
Victor Rosa
Sobre Kate Winslet: seja. A vida seria tão mais fácil se todos pensassem assim, sem preconceito, sem se importar com opiniões alheias.
Adorei a postagem e realmente fiquei muito feliz em saber que ainda temos pessoas conscientes e que, provavelmente, educaram os filhos de forma inquestionável.
arturfrancischi
E não é? Bons exemplos assim ajudam a propagar uma mensagem de respeito e amor à diversidade 🙂
Pingback:No Rio de Janeiro, Ellen Page conta que assumir-se lésbica foi libertador - Prosa Livre
Giannine
Quanta bobagem. Não é porque eu ensino o meu filho (sexo masculino ) a seguir o curso natural da vida dele que eu possa ser uma péssima mãe. Nunca ensinei a nenhum dos meus filhos a odiarem gays, e sim a respeitá -los. Agora o que nunca vou aceitar é essa imposição tirana da homossexualidade.
Victoria
Qual é a imposição em dizer a uma criança que ela tem liberdade de escolher? Imposição não seria o contrário? Dizer pelo que ela tem que optar?