Desde quando começou sua carreira na década de 60, até hoje, Cher se manteve um ícone na música e para mulheres e comunidade LGBT. A veneração a ela é tanta, que a cantora é até chamada de “deusa” por muitos (eu, inclusive).
E se você quer saber de onde vem tanta admiração, vou ajudar com um exemplo: nesta semana, um vídeo de uma antiga entrevista da Cher voltou a circular na internet. Trata-se de uma conversa com a jornalista americana Jane Pauley, realizada em 1996, na qual ela demonstra toda a sabedoria.
Na ocasião, ela afirmou que “homens não são uma necessidade, são um luxo”.
https://www.youtube.com/watch?v=XsVkSRa7quY
“Jane Pauley: Você disse que um homem não é uma necessidade, homem é um luxo.
Cher: Tipo sobremesa. Os homens não são uma necessidade.
Jane: Você quis soar como má ou amarga?
Cher: “Não, de forma alguma. Eu adoro sobremesa. Eu acho que os homens são os mais legais! Mas você não precisa deles para viver”.
Eis uma verdade: você realmente não precisa de um homem para viver.
Em seguida, a cantora recorda de uma conversa com sua mãe, na qual ela pediu à filha para “arrumar um homem rico”:
“Cher: Minha mãe disse uma vez: ‘querida, um dia você precisa se aquietar e casar com um homem rico’. Eu disse a ela: ‘mãe, eu sou um homem rico'”.
Assim como Helen Mirren, em 1975, já combatia ideias machistas de como mulheres devem se portar, Cher também batia de frente com as expectativas sobre o que as mulheres devem querer. E como vimos, nenhuma delas deveria envolver arranjar um marido.
Amém, Cher!